- PRIMEIRO PERÍODO:
DISTINÇÃO
ENTRE MODOS DE REPRESENTAÇÃO ICÔNICO E NÃO ICÔNICO.
Pré-silábico Icônico: Indiferenciação entre desenho
e escrita: Representação icônica.
O grafismo reproduz a forma do objeto.
- SEGUNDO PERÍODO:
FORMAS DE
DIFERENCIAÇÃO DAS ESCRITA
Pré silábico: Escrever não é a mesma coisa que
desenhar – Não icônico.
Marcas distintas representam desenho e escrita.
Marcas distintas representam desenho e escrita.
As hipóteses de escrita apresentadas pelas crianças
no nível pré-silábico não são lineares, nem ocorre de igual maneira para
todas. As crianças podem ainda apresentar, simultaneamente, diferentes
representações. Por exemplo:
Utilizar pseudoletras, mas diferenciar quanto a
ordem das letras.
Não distinguir letras e números, mas diferenciar
quanto a variedade e ordem de caracteres.
- TERCEIRO PERÍODO:
FONETIZAÇÃO
DA ESCRITA – DA ESCRITA SILÁBICA À ESCRITA ALFABÉTICA
Este nível está caracterizado pela tentativa de dar um valor sonoro a
cada uma das letras que compõem uma escrita. (...) cada letra vale por uma
sílaba.” (FERREIRO E TEBEROSKY, 1999, p. 209).
Silábico
sem valor sonoro (quantitativo): Pode ocorrer,excepcionalmente, grafias distintas das formas das letras.
Mas cada grafia representa uma unidade sonora sem correspondência som/letra.
"...a quantidade de letras com que se vai escrever uma palavra pode
ter correspondência com a quantidade de partes que se reconhece na emissão
oral.”(FERREIRO, 2010, p.27)
Cada sílaba é representada por uma letra sem correspondência som –
grafia.
Silábico
com valor sonoro (qualitativo):
No mesmo
período – embora não necessariamente ao mesmo tempo – as letras podem começar a
adquirir valores sonoros (silábicos) relativamente estáveis, o que leva a se
estabelecer correspondência com o eixo qualitativo: as partes sonoras
semelhantes entre as palavras começam a se exprimir por letras semelhantes.”
(FERREIRO, 2010, p. 29)
É muito comum nessa fase a utilização das vogais como a unidade que
representa a sílaba.
Mas o contrário também se pode observar, escritas predominantemente com
consoantes.
Escrita silábica com vogais e consoantes.
ESCRITAS
SILÁBICO-ALFABÉTICAS
Percebe-se que a criança começa a considerar que a sílaba não é a menor
unidade analisável. Passa então a alternar escritas silábicas com escritas
parcialmente alfabéticas.
Nesta escrita se percebe uma análise bem mais criteriosa. Nesse momento
a criança sabe que não basta uma letra por sílaba e que a identidade do som não
corresponde diretamente à identidade da letra, essa desequilibração possibilita
a progressão ao nível Alfabético.
ESCRITA
ALFABÉTICA
Presença da análise fonêmica sem, no entanto, estar de acordo com padrões
ortográficos.
REFERÊNCIAS:
CURTO, L. M.; MORILLO, M. M.; TEIXIDÓ, M. M. Como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999