Meu filósofo favorito!!

Isto é um sonho, bem sei, mas quero continuar a sonhar.

Friedrich Nietzsche

domingo, 7 de outubro de 2018

Inteligência naturalista

Minha apresentação sobre como é importante estimular a inteligência naturalista em sala de aula nos dias de hoje.

As partes do cérebro que utilizávamos para trabalhar na natureza agora foi tomada pelo consumo..

Veja mais e saia da caixinha..

#VivênciandoANatureza #AulaQueInspira #ProfessorQueFazDiferente #InteligênciasMultiplas #CelsoAntunes #NeuroCiência

https://youtu.be/ZTWUn_lnrrQ

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Você é inteligente?

Que pergunta difícil não é mesmo? Já ouvi muitas pessoas falarem que sim e outras não. Mas afinal, o que é inteligência??



Para a psicologia tradicional, inteligência se define em uma letra, a letra G, como se fosse uma única estrutura cognitiva e genética, algo que passa de pai para filho. Dentro dessa visão, podemos dizer que temos um computador dentro do nosso cérebro que nos torna inteligentes ou não.

Howard Gardner trouxe um novo olhar para a inteligência e em seus estudos desenvolveu a teoria das inteligências múltiplas, nela encontramos 8 tipos diferentes.
  1. Linguística
  2. Lógico matemática
  3. Cinestésico corporal
  4. Espacial
  5. Musical
  6. Intrapessoal
  7. Interpessoal
  8. Naturalista

Ele também fala da existencial, mas ainda não concluiu como uma inteligência, pois ainda existem alguns estudos a serem desenvolvidos. Para Gardner temos vários computadores no nosso cérebro e para cada um, temos uma forma de funcionamento. Nem todos são iguais e cada pessoa possui uma combinação diferente de inteligências. Pensando assim, compreendemos que não precisamos ser gênios em matemática ou impecável em sua oratória para sermos inteligentes. Cada um tem em si sua particularidade e seu grupo específico de inteligência estimulada.

Gardner diz também, que todos nós temos  todas as inteligências em nós, mas todas não funcionam iguais, partindo dessa visão podemos entender melhor nosso aluno em sala. Quantas vezes nos deparamos com um aluno que tem dificuldade na escrita, mas que tem muitas habilidades de lógica, ou aquele que não é tão bom em matemática mas desenha com perfeição.

Qual o papel do professor nesse processo de identificação de habilidades e dificuldades?
O professor investigador, que conhece seu aluno conseguirá estimular o aprendizado de várias formas para que esse aluno consiga efetivamente se apropriar do conhecimento. Pois como Gardner diz, podemos ensinar de várias formas um mesmo assunto, ou em forma de música, ou em uma culinária, ou em um teatro e assim encontraremos várias possibilidades para sair fora da nossa caixinha.

Muitas outras informações vocês encontram no livro: Estruturas da mente - a teoria das inteligências múltiplas - Howard Gardner

Falando em caixinha, Gardner diz de "sair fora da caixinha".. mas isso fica para um próximo texto.. hahaha

Beijinhos da Lê e boa leitura. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Brinquedos não estruturados e sua contribuição no desenvolvimento infantil


Tudo é motivo para comprar um novo brinquedo, dia das crianças, natal, aniversário, entre outras datas e acontecimentos. 

Os olhos dos pais brilham mais do que das próprias crianças ao ver aquele brinquedo cheio de sons, vibrações, luzes, giros e outros mecanismos que a criança só precisa olhar. É tanta funcionalidade e a criança não precisa fazer nada pois o brinquedo já faz tudo por ela.

Os brinquedos não estruturados são objetos como potes, tampas, garrafas, copos, colheres entre outros objetos que proporciona a criança construir sua própria brincadeira dentro do seu imaginário.
Por exemplo uma garrafa pode virar um avião, um barquinho ou até mesmo um foguete. Pode ser tudo o que a criança puder imaginar. 


E quanta coisa esses simples objetos podem contribuir para o desenvolvimento cognitivo da criança, como estimular a criatividade, a atenção, organização e também outras capacidades, em um momento que desperta a curiosidade e ao mesmo tempo desafia a novas possibilidades.

Então vamos montar uma super caixa com vários objetos e ver como as crianças se envolvem nessa brincadeira?
Depois me contem como foi a experiência.
Beijinhos da Lê. 😘

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Mudança na data de corte da educação infantil e entrada no ensino fundamental

Hoje acordei, liguei o celular e vejo a notícia de que a data de corte do ensino infantil e fundamental mudou.

Mudou? Sim, a criança que entra na educação infantil (obrigatório de 4 anos) precisa ter completado 4 anos até o dia 31 de março, assim como o aluno de 6 anos para a entrada no ensino fundamental.

Bom, até aí tudo bem. Mas lendo a notícia percebo que quem mudou e votou isso foi o STF - Supremo tribunal federal. Cármen Lúcia, Tofolli, Fachin.. é sério isso? Hahaha com base em que estudo?

De qualquer forma vejo tudo isso como um ponto positivo, acredito que um tempo maior na educação infantil pode ser bem mais proveitoso para a criança que terá um tempo maior para seu desenvolvimento e maturação nessa etapa da educação básica, pois a criança transforma e é transformada a todo momento e um ou dois meses fazem muita diferença. 

A lei ainda não foi escrita e nem publicada, mas a partir do ano que vem todas as escolas terão que se organizar para essa mudança.

E ai, o que acharam? Comentem e contribuam com esse espaço. Beijinhos da Lê. 😘

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Teorias do conhecimento

Hoje vou falar um pouco sobre as teorias do conhecimento.

Racionalismo (inatismo e interacionismo) e Ambientalismo (empirismo ou associonismo).

Esse tema, presente dentro da psicologia do desenvolvimento é de extrema importância para entendermos como estamos desenvolvendo nosso trabalho dentro de sala de aula, qual abordagem estamos usando e se condiz com as atividades aplicadas.

Em alguns momentos percebemos que as teorias tem relações, então precisamos prestar bastante atenção para distinguir uma da outra.

Então vamos lá. 

Racionismo (inatismo e interacionismo)

Vou começar com uma frase que diz muito sobre esse assunto.

Resultado de imagem para PENSO LOGO EXISTO

Como o nome já diz o inatismo diz que o ser já nasce pronto (de acordo com suas heranças genéticas) e de acordo com suas potencialidades vai sendo desenvolvido através das influências com o meio.

Dentro da abordagem interacionista também dita como construtora ou construtivista tem duas vertentes uma voltada a cognição de Jean Piaget e outra ao sócio-interacionismo de Levy Vygotsky. (Meu amorzinho dentro da pedagogia, rsrs).
Nessa proposta o indivíduo interage com o ambiente, aprende e o transforma e assim é transformado devido suas relações sociais.
O conhecimento é adquirido através de um processo construído pelo próprio indivíduo através de sua interação com meio social (Contato com o mundo).

Ambientalismo (Empirismo/ Associonismo)

Essa teoria se baseia no comportamento, voltado para o Behaviorismo e conexionismo, onde o conhecimento acontece através de experiências de maneira sensorial.
O indivíduo quando nasce é considerado uma tábua rasa que vai aprendendo através das influências do ambiente.
Entendo, então, que de acordo com o ambientalismo o conhecimento é uma descoberta, a criança um ser em branco que interage com o meio e através dos estímulos sensoriais acontece a aprendizagem.
Se fosse pensar em uma frase para o empirismo poderíamos mudar a frase de Descartes para "SINTO, LOGO EXISTO". 

Um resuminho básico para concursos, espero que tenha ajudado. 

Beijinhos da Lê. 👄💙

sábado, 14 de julho de 2018

Trabalhando as emoções na educação infantil

Olá pessoal!! 
Hoje estava estudando uma matéria muito legal da Pós (Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem), e uma parte muito legal fala das emoções da criança na primeira infância (Hoje no Brasil se fala de primeira infância dos 0 aos 6 anos).


Onde trabalho, temos uma metodologia voltada para as inteligências múltiplas e dentro dessa proposta temos o LIM (laboratório de inteligências múltiplas) onde trabalhamos também as emoções.

Voltando aos estudos.. as emoções são reações sentimentais e as primeiras a serem desenvolvidas são o choro, sorrir e rir.

A literatura diz que as emoções se dividem em duas partes:

Básicas: Alegria, zanga, surpresa, medo, tristeza e reserva. 
Complexas: Vergonha, empatia, culpa, embaraço,  orgulho, ciúmes, etc. 

As básicas são compreendidas já nas crianças menores de dois anos e após essa idade serão desenvolvidas as complexas.


Esse ano meus alunos têm entre 1 e 2 anos, então trabalhei as emoções com as plaquinhas de rostos que expressam os sentimentos.
Veja a seguir algumas ideias de atividades para trabalhar as emoções. Agora já sabemos quais podemos trabalhar de acordo com cada faixa etária.

Beijinhos da Lê. 😊😘





domingo, 21 de janeiro de 2018

Níveis de escrita

Olá meninas e meninos, como estão? Hoje vou mostrar como identificar o nível da escrita que seu aluno está. Muita gente ainda tem dificuldade com as hipóteses mencionadas pela Emília Ferreiro e Ana Teberosky em seu livro Psicogênese da língua escrita (Livro muito bom para quem quer começar a estudar sobre alfabetização).

  • PRIMEIRO PERÍODO: 
DISTINÇÃO ENTRE MODOS DE REPRESENTAÇÃO ICÔNICO E NÃO ICÔNICO.


Pré-silábico Icônico: Indiferenciação entre desenho e escrita: Representação icônica
O grafismo reproduz a forma do objeto.

  • SEGUNDO PERÍODO: 
FORMAS DE DIFERENCIAÇÃO DAS ESCRITA


Pré silábico: Escrever não é a mesma coisa que desenhar – Não icônico.
Marcas distintas representam desenho e escrita.

As hipóteses de escrita apresentadas pelas crianças no nível pré-silábico não são lineares, nem ocorre de igual maneira para todas. As crianças podem ainda apresentar, simultaneamente, diferentes representações. Por exemplo: 


Utilizar pseudoletras, mas diferenciar quanto a ordem das letras.


Não distinguir letras e números, mas diferenciar quanto a variedade e ordem de caracteres.

  • TERCEIRO PERÍODO: 
FONETIZAÇÃO DA ESCRITA – DA ESCRITA SILÁBICA À ESCRITA ALFABÉTICA

Este nível está caracterizado pela tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita. (...) cada letra vale por uma sílaba.” (FERREIRO E TEBEROSKY, 1999, p. 209). 

Silábico sem valor sonoro (quantitativo): Pode ocorrer,excepcionalmente, grafias distintas das formas das letras. Mas cada grafia representa uma unidade sonora sem correspondência som/letra.


"...a quantidade de letras com que se vai escrever uma palavra pode ter correspondência com a quantidade de partes que se reconhece na emissão oral.”(FERREIRO, 2010, p.27)


Cada sílaba é representada por uma letra sem correspondência som – grafia.

Silábico com valor sonoro (qualitativo):  

 No mesmo período – embora não necessariamente ao mesmo tempo – as letras podem começar a adquirir valores sonoros (silábicos) relativamente estáveis, o que leva a se estabelecer correspondência com o eixo qualitativo: as partes sonoras semelhantes entre as palavras começam a se exprimir por letras semelhantes.” (FERREIRO, 2010, p. 29)


É muito comum nessa fase a utilização das vogais como a unidade que representa a sílaba.

Mas o contrário também se pode observar, escritas predominantemente com consoantes. 


Escrita silábica com vogais e consoantes.

ESCRITAS SILÁBICO-ALFABÉTICAS 


Percebe-se que a criança começa a considerar que a sílaba não é a menor unidade analisável. Passa então a alternar escritas silábicas com escritas parcialmente alfabéticas. 


Nesta escrita se percebe uma análise bem mais criteriosa. Nesse momento a criança sabe que não basta uma letra por sílaba e que a identidade do som não corresponde diretamente à identidade da letra, essa desequilibração possibilita a progressão ao nível Alfabético. 

ESCRITA ALFABÉTICA


Presença da análise fonêmica sem, no entanto, estar de acordo com padrões ortográficos. 

REFERÊNCIAS:

CURTO, L. M.; MORILLO, M. M.; TEIXIDÓ, M. M. Como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2010.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999

domingo, 14 de janeiro de 2018

Vamos descomplicar?


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